O ABC subiu uma posição no ranking nacional de consumo em 2023 e agora figura na terceira colocação, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Juntas, as sete cidades da região movimentaram R$ 121,1 bilhões no ano passado.
Para cada R$ 100 consumidos no Brasil, R$ 1,7 é gasto no ABC. Os dados são do IPC Maps baseados em dados de fontes oficiais, como Banco Central, IBGE, entre outras.
Individualmente, as cidades do ABC que mais se destacam são Santo André e São Bernardo do Campo, que ficam na 15ª e 17ª posição, respectivamente. Mauá (53º) e Diadema (69º) também figuram entre as 100 cidades com maior capacidade de consumo do País. Na sequência aparecem São Caetano do Sul (132º), Ribeirão Pires (234º) e Rio Grande da Serra (610º).
Cenário nacional
Ultrapassando as expectativas iniciais do mercado, o consumo das famílias movimentou cerca de R$ 6,9 trilhões ao longo de 2023 no Brasil, o que representou um aumento real de 3,1% em relação a 2022, a uma taxa positiva de 2,9% do PIB.
O trabalho reforçou, ainda, a tendência de queda na participação das 27 capitais no mercado consumidor (de 29,07% em 2022 para 27,95% em 2023), como ocorreu nos últimos anos. Com um leve declínio, o interior ficou com 54,8% da fatia, enquanto as regiões metropolitanas, em ascensão, responderam por 45,2% do cenário nacional.
Segundo Marcos Pazzini, responsável pela pesquisa, de 2022 para 2023, a quantidade de empresas subiu 3,5% no interior e 6,7% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 5% da média nacional. “Esse cenário pôde ser explicado pelo home office, pois mesmo que a empresa funcionasse em grandes centros, ela não necessitava mais de grandes áreas de escritórios. Aliado a isso, houve uma oferta maior de imóveis corporativos para locação, com preços inferiores aos praticados antes da pandemia”, justifica.