Há 17 anos, um estudante de artes decidiu transformar sua insatisfação com o mercado de moda em um legado. Assim nasceu a Chico Rei, marca que hoje é sinônimo de identidade, sustentabilidade e impacto social. De prateleiras improvisadas para três lojas físicas e projetos que mudam vidas, a trajetória da empresa reflete sua missão de criar espaços onde as pessoas se reconheçam.

Nas lojas físicas, a promoção começa no dia 19 e garante descontos progressivos: 5% para 2 peças, 10% para 3 e 15% para 4 ou mais. Discotecagens também animam a festa, que aterrissa em Belo Horizonte em 23 de maio, a partir das 16h, e em Juiz de Fora em 24 de maio, a partir das 11h.
De Minas para o mundo
Em 2008, Bruno Imbrizi, fundador da Chico Rei, não encontrava roupas que expressassem sua identidade. Com sobras de tecidos, começou a produzir camisetas em seu quarto. A primeira venda, enviada para Fortaleza, no Ceará, marcou o início de um movimento entre fronteiras. Em uma década, a marca expandiu sua produção, inaugurou uma confecção própria, em 2012, e diversificou o portfólio com mochilas, bandanas, coleções com artistas brasileiros e até discos de vinil autografados, como o lançado com Milton Nascimento em 2023.
Em 2020, a marca abraçou o “figital”, tendência de mercado que une experiências físicas e digitais. Sua primeira loja física em Juiz de Fora, em Minas, foi inaugurada em 2020, seguida por unidades em Tiradentes, em 2022, e Belo Horizonte, em 2023. As coleções, antes limitadas a camisetas, hoje incluem mais de quinze categorias, como camisetas tech, bolsas e kits temáticos para mães. Parcerias com ícones como Ziraldo, Elza Soares e Alceu Valença consolidaram a marca como ponte entre moda e cultura brasileira.
Comprometida com o planeta, a marca utiliza algodão com selos Better Cotton Initiative e PETA Approved Vegan, adota um modelo de compensação ambiental para 100% das embalagens consumidas, além de firmar parcerias com cooperativas de reciclagem.
A Chico Rei nunca limitou seu impacto às roupas. Em 2018, reformou a Escola Municipal Santos Dumont, em Juiz de Fora, com mãos de colaboradores. Durante a pandemia, doou 200 mil máscaras e apoiou comunidades vulneráveis. A empresa também já desenvolveu projetos como Empretecer, focado em empreendorismo negro. Mas seu projeto mais emblemático começou em 2020 com uma célula de produção na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, onde detentos produzem 15% das camisetas da marca.
Em cinco anos, 58 detentos já passaram pelo projeto, com redução de pena e remuneração justa, 3 egressos foram contratados pela fábrica externa e R$ 370 mil foram investidos em estrutura, capacitação e melhorias no sistema prisional.