Colégio Stocco, de Santo André, é premiado na Febrace

nclusão foi a palavra-chave usada pelos os alunos do Colégio Stocco na 22ª edição Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), que aconteceu de 18 a 22 de março, em São Paulo. Os projetos “Protótipo para auxiliar deficientes auditivos na aprendizagem da música” e “Auxílio Embarque: O Uso da Robótica para Inclusão de Deficientes Visuais” foram finalistas da feira, sendo este último vencedor na categoria social do Prêmio Museu Paulista da USP.    

Nesta edição, participam do evento 498 estudantes, do ensino fundamental, médio e técnico de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. O Colégio Stocco foi o único do ABC que chegou até a final e foi premiado.

Como prêmio por terem sido vencedores da categoria, os estudantes terão a oportunidade de publicar o trabalho na revista científica Kur’yt’yba – Revista Multidisciplinar de Educação e Ciência, e participar da FeNaDante (Feira de Ciência e Tecnologia das Nações do Colégio Dante Alighieri), além de terem recebido livros com o acervo do Museu Paulista da USP, e um mini curso com especialistas da área de pesquisa científica.Os alunos também foram convidados para participar de um encontro com especialistas sobre pessoas com deficiência, tendo sido convidados pessoalmente pelo secretário dos direitos das pessoas com deficiência do Estado de São Paulo, Ignácio Maria Poveda Velasco.

“Só o fato de estar na final já é algo muito especial, com a premiação torna o momento ainda melhor, é uma coroação de todo o processo que foi realizado durante o ano, o empenho dos estudantes, a pesquisa, o trabalho. É o reconhecimento de tudo que fizeram, da importância do trabalho deles para a sociedade, afinal, os dois projetos visam a melhoria da vida das pessoas com deficiência”, Luís Gustavo Cordeiro Alves, professor do Colégio Stocco e orientador dos projetos. 

O professor Luís Gustavo também esteve entre os 10 selecionados para a final do Prêmio Professor Destaque. “Foram mais de 300 profissionais concorrendo, é um processo muito gratificante poder subir lá e falar da sua trajetória para chegar até ali”, conta.

Auxílio Embarque

Luigi Ewen e Ícaro Gabriel Póvoa Pereira, alunos do 2º ano do Ensino Médio, são os responsáveis pelo projeto “Auxílio Embarque”. Percebendo que pessoas com deficiência visual geralmente contam com auxílio de terceiros para pegar ônibus, eles desenvolveram o projeto. Proposto para ser instalado em lugares estratégicos do transporte público, como pontos e terminais de ônibus, o protótipo se resume em painel que traz informações auditivas e em braile, fazendo contato com o ônibus via rádio frequência. O projeto também promove fácil entendimento aos motoristas, que podem ter informações como quem buscar, onde levar, e quais cuidados devem ser tomados com aquele passageiro. 

Para testar o projeto, os alunos passaram por três etapas. Para começar, eles, foram até o Centro Paralímpico em São Paulo, onde ouviram 40 alunos de pós-graduação de educação física e mobilidade e dois deficientes visuais; depois foram foram até o CADEVI (Centro de Apoio ao Deficiente Visual), onde entrevistaram um portador de deficiência visual para saber dos desafios no transporte público. Na última etapa eles realizaram uma coleta de dados no CADEVI, onde entrevistaram 26 pessoas portadores de deficiência visual para aprimorar o projeto. “Nós acreditamos que se estamos incluindo as pessoas ajudando elas a terem mais autonomia na sociedade, nós estamos no caminho certo”, comenta Ícaro Gabriel. 

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Protótipo para auxiliar deficientes auditivos na aprendizagem da música

Outro projeto do Colégio Stocco chegou à final da Febrace. Maria Luiza de Almeida Vaz e Gabriela Greco Nakaza, também do 2º Ano do Ensino Médio, são responsáveis pelo projeto para incluir pessoas auditivas na área da música. O objetivo é, a partir das vibrações da música, permitir que as pessoas possam trocar instrumentos musicais.

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26 de março de 2024