O Consórcio Intermunicipal Grande ABC realizou, em Brasília, reunião com integrantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para reforçar o diálogo no sentido de manter a produção de tinta automotiva na região. No mês passado, a Basf, multinacional com unidade em São Bernardo do Campo, anunciou que irá encerrar em até 18 meses este tipo de serviço na América Latina, o que irá gerar impacto local direto.
Participaram da reunião o secretário-executivo do Consórcio ABC, Aroaldo da Silva; o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira; o presidente da Confederação Nacional do Ramo Químico; Geralcino Teixeira; e o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, José Evandro; entre outros agentes do setor.
“Apresentamos ao governo federal a situação da Basf aqui no Grande ABC e iniciamos o debate em âmbito nacional para encontrarmos alternativas de manter esta operação no país, principalmente na nossa região. O impacto não é somente aos trabalhadores que serão demitidos, mas também em toda a cadeia de suprimentos de nossa região”, comentou o secretário-executivo do Consórcio ABC.
A proposta da comitiva da região é que o governo federal entre nas negociações com a multinacional para tentar reverter a decisão de descontinuar a produção de tinta automotiva, preservando, assim, emprego e renda no Grande ABC.
Segundo estimativa do Sindicato dos Químicos do ABC, a decisão da Basf afeta diretamente cerca de 150 trabalhadores, além do impacto que será causado indiretamente na cadeira produtiva. “Seguiremos trabalhando firme para que a indústria da nossa região seja fortalecida em todos os setores de atuação”, afirmou Aroaldo.