Museu ACISBEC ganha apoio para futuro projeto

A ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo) recebeu a visita de integrantes da AME (Associação dos Amigos da Memória de São Bernardo do Campo) e apoia o projeto da entidade, que atua sem fins lucrativos e visa dar apoio à coleta, preservação e divulgação da memória da cidade.

O encontro aconteceu nas instalações da ACISBEC, na tarde de terça-feira (2). Participaram do encontro Hilda Breda, Eliene Amaral, Gilmar Guiesser e a esposa Célia, integrantes da AME.

Na oportunidade, o presidente da ACISBEC, Valter Moura Júnior, colocou a casa à disposição para os projetos dos memorialistas. No ano passado, a ACISBEC participou de evento da AME em homenagem aos autonomistas, líderes da emancipação político-administrativa de São Bernardo do Campo, que aconteceu em 30 de novembro de 1944.

Moura Júnior disse que uma das suas missões à frente da ACISBEC – reeleito neste ano para os próximos cinco anos – é manter o legado deixado pelo seu pai Valter Moura (in memoriam), que permaneceu por 33 anos no comando da entidade.

“E, além disso, criar o Museu da ACISBEC para conservar e difundir toda a nossa história, e que também está ligada aos movimentos políticos e históricos do desenvolvimento de São Bernardo. O banqueiro Wallace Simonsen participou da fundação da ACISBEC, foi líder emancipacionista e primeiro prefeito da cidade quando foram incluídas as palavras ‘do Campo’ no nome da cidade. Até então, era apenas São Bernardo”, contou.

Memória viva – O grupo representante da Memória também se comprometeu a colaborar com as ações da ACISBEC para pôr em prática o projeto do Museu ACISBEC e em breve pretende apresentar ações colaborativas.

“São Bernardo não tem vínculo afetivo e nem identidade cultural. Podemos contribuir com o que há de melhor, depoimentos de familiares, descendentes de emancipacionistas. Temos que documentar essa riqueza humana”, comentou Hilda Breda.

Para o grupo, a ideia do museu é excelente. “Precisamos de entidades e sociedade civil envolvidos nesse processo porque se depender do poder público, não conseguiremos”, acrescentou Gilmar.

Eliene Amaral reforçou que, em geral, as pessoas gostam e querem saber dos acontecimentos do passado. “Por isso, temos que repassar e ajudar com o nosso conhecimento”, disse. Célia Guiesser também acrescentou que é importante difundir para as novas gerações para que a história não se perca.

3 de abril de 2024