Novo aumento do diesel pressiona transportadores a encontrarem soluções para baratear os custos

 Primeira alta desde outubro de 2021 trará um reajuste de 8% nas refinarias

Na última terça-feira (11) a Petrobras anunciou que aumentará os preços dos combustíveis nas refinarias. A gasolina terá um acréscimo de 4,85%, enquanto o diesel ficará cerca de 8% mais caro. O reajuste passou a valer ontem (12), e já pressiona os segmentos de transportes, principalmente o rodoviário de cargas, a encontrarem soluções para baratear seus custos e assim, se manterem competitivos em um mercado cada vez mais complexo.

Com elevação do preço, trabalhadores buscam formas de economizar | Foto: Reprodução

Mesmo esse sendo o primeiro aumento desde outubro, desde janeiro de 2021 , o diesel já subiu 78,71% nas refinarias, o que acarreta um encarecimento significativo nas bombas. Para efeitos comparativos, em novembro de 2020, o diesel comum e o S-10 custavam em média R$3,770. Atualmente, o preço médio do litro é R$5,617 para o diesel comum e R$5,681 para o S-10, com tendências de novos aumentos.

Fundador da Gasola, plataforma cujo objetivo é reduzir os custos de combustível para as transportadoras e elevar o lucro dos postos de abastecimento, Ricardo Lerner relata que a tendência é que os preços continuem instáveis. “Enquanto o real estiver desvalorizado em comparação ao dólar, os aumentos continuarão acontecendo acima da inflação. Isso faz crescer ainda mais a relevância de se conseguir economia em combustível para as empresas que possuem frota. Toda economia, seja em desconto ou em melhoria de consumo, faz toda a diferença”, comenta o CEO.

Com as expectativas não tão promissoras para os preços do diesel em 2022, a solução oferecida pela startup traz esperanças para as companhias do setor de transportes. “Acreditamos que, quanto mais próxima e direta a relação entre postos e empresas que possuem frotas, melhores são as negociações geradas para ambos os lados”, finaliza Lerner.

13 de janeiro de 2022