Pix: modelo de pagamento ganha cada vez mais espaço no e-commerce

Apontado como tendência para 2022, Pix garante avanços para o segmento e só fica atrás do cartão de crédito entre os meios de pagamentos mais utilizados

Desde quando foi implantado, em novembro de 2020, o Pix tem apresentado grande aceitação por parte da população, já que ganhou preferência quando comparado a outros métodos de pagamento, como DOC, TED e boletos bancários. Além de facilitar a transferência de valores e pagamentos, o Pix mudou a dinâmica de mercado, principalmente após a pandemia do covid-19 quando o comércio precisou se reinventar para sobreviver, migrando para ambiente digital, potencializando o e-commerce.

Neste modelo de comércio, o Pix também obteve grande aderência. Após estudo realizado pela Consultoria Gmattos, divulgado em abril de 2022, o método de pagamento teve um aumento de 69,5%, ficando atrás apenas do pagamento por cartão de crédito, com 83,9%. “Com a pandemia, as compras via e-commerce têm se tornado cada vez mais comuns e a utilização do Pix como meio de pagamento tem uma ligação direta com a experiência de compra do cliente. Geralmente, quando um cliente paga via boleto, ele precisa esperar o tempo de compensação de pagamento antes do pedido entrar na esteira logística, ir para a transportadora e ser entregue de fato. Com o Pix, há um encurtamento bem grande desse processo já que a compensação é imediata, o que encurta o prazo de entrega e deixa o cliente muito mais satisfeito.” relata Rafael Stark, CEO da Stark Bank, que antecipou suas operações e realizou a inclusão do Pix no sistema da fintech, que atualmente, considera o Pix como um de seus principais produtos.

No e-commerce, o Pix como pagamento instantâneo possui inúmeras vantagens como menores custos para empresas caracterizando taxas menores para essa modalidade, pagamento imediato, maiores taxas de conversão e segurança durante todo o processo, já que segue todas as regras estabelecidas pelo Banco Central e é protegido por criptografia de ponta.

Para finalizar, Rafael Stark destaca: “As empresas precisam ser tech e precisam usufruir da tecnologia como uma forma de impulsionar seus negócios. Trazendo isso para o mercado financeiro, temos alguns exemplos práticos: as empresas precisam ofertar o Pix como forma de pagamento, já que além de ser mais rápido e prático, permite adicionar um público novo à base de clientes. Fora isso, o Pix também possibilita pagamentos via QRCode, o que deixa a operação ainda mais ágil, moderna e evita que haja erro na transação, como digitação de código de barras inválido e/ou dados bancários equivocados.”